quinta-feira, 22 de abril de 2010

A RÃ E O ESCORPIAO

O Fogo crepitava feroz e avassalado. Na margem do largo rio, que permeava a floresta, encontram-se a rã e o escopiao. Lepida e faceira, a rã preparava-se para o salto na agua salvadora. O escorpiao _ que nao sabe nadar _ aterrorizava-se ante a morte certa, ou estorricado pelas chamas ou impiedosamente tragado pelas águas revoltas.
Arguto e num esforço derradeiro, implora o escorpiao :
_ bela rã, leva-me nas tuas costas na travessia do rio!
_ não confio em ti! teu ferrão é inclevelemente e mortal _ respode a rã.
_ jamais tamanha ingratidão.Ademais, se eu te picar, morte certa para nós dois.
_ É verdade _ pensou candidamento o bondoso banquio . Então suba!

E lá se foram, irmanados e felizes. No entanto , no meio da travessia, a rã atingida do dorso por uma impiedosa ferroada. Enremeando dor e revolta, trava o derradeiro diálogo:
_ quanta maldade ! _ exclama a rã, contorcendo-se.Não ves que morreremos os dois?!
_ sim _ respnonde o escorpião .Mas está e a minha natureza!






fabulista francês :Jean de La Fontaine (1621-1695)
revsita linha direta ano feveireiro 2010

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